Democracia social no prato

Tudo é pensado para melhorar a vida de quem mais precisa. Por isso, os alimentos são adquiridos prioritariamente da agricultura familiar, fortalecendo a economia local e promovendo segurança alimentar de forma ampla e sustentável.

Por Rose Lima

 

Comida de verdade, na hora certa, no lugar certo: a escola. Para milhares de crianças e adolescentes da Bahia, é aí que se encontra a única refeição completa do dia. Resultado direto dos esforços da democracia social, o investimento do governo do Estado no Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que soma R$ 420 milhões aos R$ 90 milhões repassados pelo governo federal, é essencial para a retirada de um milhão de jovens da fome.

 

 

Além de combater a insegurança alimentar, a alimentação escolar promove saúde, aprendizado e dignidade. O cardápio nas escolas da rede pública estadual vai além do básico e inclui baião de dois, feijão tropeiro, cuscuz temperado, raízes regionais e até caruru.

 

 

Tudo é pensado para melhorar a vida de quem mais precisa. Por isso, os alimentos são adquiridos prioritariamente da agricultura familiar, fortalecendo a economia local e promovendo segurança alimentar de forma ampla e sustentável.

 

 

Além disso, estudantes em situação de extrema vulnerabilidade contam com um apoio extra: o Programa Bolsa Presença, que oferece aporte financeiro para auxiliar na compra de alimentos, complementando a política de combate à fome.

 

 

Coordenado nacionalmente pelo MEC (Ministério da Educação), o programa, que acaba de completar 70 anos, garanterefeições para quase 40 milhões de estudantes em todo o país.