Queda histórica nas emissões de CO2

O Brasil registrou redução expressiva de 16,7% nas emissões brutas de gases de efeito estufa em relação ao ano anterior, alcançando 2,576 GtCO2e. Quando consideradas as emissões líquidas, que descontam a captura de carbono pelas florestas secundárias e áreas protegidas, a queda chega a 22%. Um resultado que mostra o quanto as políticas públicas com foco na proteção ambiental são essenciais para enfrentar a crise climática.

Por Julia Portela

O Brasil registrou redução expressiva de 16,7% nas emissões brutas de gases de efeito estufa em relação ao ano anterior, alcançando 2,576 GtCO2e. Quando consideradas as emissões líquidas, que descontam a captura de carbono pelas florestas secundárias e áreas protegidas, a queda chega a 22%. Um resultado que mostra o quanto as políticas públicas com foco na proteção ambiental são essenciais para enfrentar a crise climática.

 

Os dados foram divulgados pelo Observatório do Clima, na 13ª edição do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa). O levantamento abrange cinco setores estratégicos para a sustentabilidade nacional: mudança de uso da terra, agropecuária, energia, processos industriais e resíduos. Monitoramento fundamental para compreensão do cenário ambiental brasileiro.

 

A redução é a maior dos últimos 16 anos e a segunda mais relevante desde o início da série histórica, em 1990, quando foi registrada queda de 17,2%. O avanço evidencia o impacto direto de políticas que recolocam o país no caminho do desenvolvimento socioambiental, valorizando a preservação da biodiversidade e a soberania climática.

 

Em tempos de pressão internacional e crise climática global, o Brasil demonstra que, quando há compromisso político com o meio ambiente e os povos que dele dependem, resultados concretos aparecem. Cabe reforçar que o país tem o dever histórico e estratégico de proteger os biomas, não para atender interesses privados, mas para garantir justiça climática, soberania nacional e dignidade social.