Mais rigor na segurança do Pix

Diante do aumento do volume diário de transações e da sofisticação de golpes digitais, as regras de segurança do Pix serão ampliadas e já entram em vigor no dia 1º de dezembro. O Banco Central aumentou a responsabilidade das instituições na identificação de eventuais fraudes.

Por Ana Beatriz Leal

Diante do aumento do volume diário de transações e da sofisticação de golpes digitais, as regras de segurança do Pix serão ampliadas e já entram em vigor no dia 1º de dezembro. O Banco Central aumentou a responsabilidade das instituições na identificação de eventuais fraudes.
 

Pelo normativo, os participantes diretos do SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) devem monitorar em tempo real, através de sistemas próprios, sinais de irregularidade nas transações que passam pela Conta PI, mantida por cada instituição no Banco Central exclusivamente para liquidação de operações do Pix. 
 

Na resolução contém ainda a possibilidade de bloqueios e desbloqueios manuais de ordens de pagamento diretamente a partir da Conta PI. As instituições também podem configurar parâmetros próprios, a exemplo de limites mínimos de saldo e níveis de intensidade para a comunicação de operações atípicas.
 

Outra determinação é que as instituições interrompam, de forma automática ou manual, o processamento de transações caso haja suspeita de comprometimento operacional.