Assédio moral mina o ambiente de trabalho 

O movimento sindical, inclusive o Sindicato dos Bancários da Bahia, defende que o ambiente laboral deve ser um espaço de respeito, cooperação e crescimento. Mas, são mais comuns do que deveriam ser, comportamentos inadequados e problemáticos nos locais de trabalho, como nas agências, em meio à pressão por resultados e incentivo exagerado à competitividade. 

Por Ana Beatriz Leal

O movimento sindical, inclusive o Sindicato dos Bancários da Bahia, defende que o ambiente laboral deve ser um espaço de respeito, cooperação e crescimento. Mas, são mais comuns do que deveriam ser, comportamentos inadequados e problemáticos nos locais de trabalho, como nas agências, em meio à pressão por resultados e incentivo exagerado à competitividade. 
 

Saber identificar comportamentos problemáticos é um passo importante para ajudar a combater e coibir as práticas. O assédio moral é caracterizado pela repetição e intenção de constranger desestabilizar ou isolar o trabalhador. Críticas públicas, exclusão deliberada, exposição indevida e gritos são exemplos de atitudes reprováveis, mas muito presentes no ambiente de trabalho. 
 

São, em muitos casos, feedbacks desproporcionais ou condutas inapropriadas disfarçadas de brincadeiras que geram impactos emocionais no trabalhador. O funcionário deve se atentar para os sinais e, se possível, guardar provas para denunciar e recorrer à Justiça. 
 

De acordo como TST (Tribunal Superior do Trabalho), entre 2020 e 2024, foram registrados mais de 450 mil processos envolvendo denúncias de assédio moral e pedidos de indenização por danos morais decorrentes deste tipo de ação. 
 

Outra pesquisa, porém, revela que, por medo ou descrédito no ambiente de trabalho, nem todo mundo procura ajuda. Estudo da KPMG Brasil, publicado em 2024, mostra que somente 20% das vítimas de assédio moral ou psicológico chegam a denunciar. 
 

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