A vitória popular do arroz e feijão
O impacto representa a reconstrução de políticas públicas que fortalecem a agricultura familiar, ampliam o abastecimento por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e diversificam a produção de itens cruciais. Com isto, o brasileiro volta a exercer direitos básicos de comer bem, viver com mais equilíbrio, garantir saúde e concentrar-se em estudar e trabalhar sem o peso permanente da escassez.
Por Camilly Oliveira
A queda no preço do arroz e do feijão devolve ao país um dos símbolos mais profundos de dignidade social. Dados do IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registram reduções de 24% no arroz e 32% no feijão preto em 2025, mudanças que aliviam o orçamento das famílias e recolocam a segurança alimentar como prioridade de Estado.
O impacto representa a reconstrução de políticas públicas que fortalecem a agricultura familiar, ampliam o abastecimento por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e diversificam a produção de itens cruciais. Com isto, o brasileiro volta a exercer direitos básicos de comer bem, viver com mais equilíbrio, garantir saúde e concentrar-se em estudar e trabalhar sem o peso permanente da escassez.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em 2022, um trabalhador que recebia salário mínimo destinava 66% da renda à cesta básica. Em 2025, o percentual caiu para 57,5%.
Desde sua retomada em 2023, o piso nacional acumula cerca de 15% de ganho real, beneficiando aproximadamente 60 milhões de brasileiros entre trabalhadores e aposentados. A recomposição reorganiza a vida das famílias e impulsiona o consumo popular. Arroz mais barato, feijão ao alcance de todos e um salário que cresce acima da inflação formam um tripé que protege a população e reduz vulnerabilidades.
