Caixa deve ampliar investimento no social

Primeiro banco público do país, a Caixa tem o desafio de se modernizar para ampliar a atuação no sistema financeiro e na melhoria de vida da população brasileira. Para tanto, é essencial buscar o equilíbrio entre as operações comercias e as políticas de inclusão. 


Para a nova presidenta da empresa, Rita Serrano, a intermediação financeira tem de ser instrumento de desenvolvimento econômico e social. Opinião reforçada pelo presidente Lula. “A gente precisa construir uma narrativa diferente neste país. Porque tudo que a gente faz é (chamado pela mídia de) gasto. Dinheiro pra pobre é gasto, Bolsa Família é gasto, dinheiro na saúde, na educação… A única coisa que não é tratada como gasto neste país é o dinheiro que a gente gasta com juro pro mercado financeiro. Tudo que a gente fizer pra melhorar a vida do nosso povo tem que ser tratado como investimento”, disse.

 

Com os programas de habitação, a Caixa ajuda a reduzir o déficit habitacional, que chega a 5,9 milhões de unidades no Brasil. Durante a pandemia, mais de 1 milhão de pessoas foram despejadas. Retomar as ações do Minha Casa, Minha Vida para inauguar novas casas é um dos projetos do novo governo. 


Inlcuir é a palavra de ordem da nova gestão da Caixa, que vai apostar ainda na bancarização do povo pobre e empréstimos com juros mais baixos.


Se reerguer após o desmonte sofrido nos últimos anos é urgente. Rita Serrano lembrou que a instituição sobreviveu aos governos liberais da década de 1990 e a tentativas de privatizar suas principais operações comerciais no governo Bolsonaro. “Exemplo de resiliência, a Caixa resistiu novamente ao desmantelamento do patrimônio público e à avassaladora política de assédio e medo patrocinada pela gestão do último governo” afirmou.