Empregados querem participar das decisões sobre o Saúde Caixa

Os representantes dos bancários querem transparência nas informações, com o fornecimento de dados e de custos. A intenção é reduzir as despesas e baratear as mensalidades.  Os números do convênio foram analisados pelo Grupo de Trabalho, em reunião nesta quarta-feira (31/07).

Por Renata Andrade

A expectativa da CEE (Comissão Executiva dos Empregados) é que o retorno de estruturas regionais de gestão de pessoas resulte em solução para as demandas do Saúde Caixa para melhorar a rede de atendimento. 


Os representantes dos bancários querem transparência nas informações, com o fornecimento de dados e de custos. A intenção é reduzir as despesas e baratear as mensalidades.  Os números do convênio foram analisados pelo Grupo de Trabalho, em reunião nesta quarta-feira (31/07).


Os representantes do banco informaram que o processo de fortalecimento da rede credenciada está em andamento, com atuação direcionada para regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldade de formação de rede.


Mas, os dados apresentados mostram que o maior número de credenciamentos foi feito no Sudeste (148), região com maior número de prestadores. A Caixa alega haver dificuldade para credenciar em algumas localidades devido à concentração de médicos no Sudeste e, no máximo, em algumas capitais de estados de outras regiões. 


Teto 
Em relação ao custeio do plano de saúde, a representação dos trabalhadores reafirmou a necessidade de acabar com o teto de gastos da Caixa, definido no estatuto em 6,5% da folha de pagamentos. A medida impede que a instituição financeira cubra os 70% dos custos do convênio, conforme estabelece o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). Atualmente, a empresa paga apenas 52% dos custos e os usuários, 48%, segundo apresentado.