Pix é economia, inclusão e soberania

A independência é justamente o que incomoda. O Pix nasceu no Brasil, com tecnologia nacional, rompendo a dependência de sistemas estrangeiros e abalando monopólios bancários que lucravam alto com serviços básicos. Não por acaso, o governo de Trump incluiu o sistema brasileiro na lista de alvos, em mais uma tentativa de frear avanços que fortalecem a soberania do país. 

Por Camilly Oliveira

O Pix, lançado pelo Banco Central em 2020, revolucionou a forma como o Brasil paga e recebe. Desde então, já economizou na conta bancária de empresas e no bolso dos consumidores, juntos, cerca de R$ 106,7 bilhões, segundo o Movimento Brasil Competitivo. 

 


Só nos seis primeiros meses de 2025 foram R$ 18,9 bilhões poupados, superando com folga os R$ 15,3 bilhões do mesmo período no ano anterior e multiplicando por quase quatro o impacto registrado em 2021. Um salto que vai além das tarifas reduzidas, mas que se trata de acesso, agilidade e independência.

 


A independência é justamente o que incomoda. O Pix nasceu no Brasil, com tecnologia nacional, rompendo a dependência de sistemas estrangeiros e abalando monopólios bancários que lucravam alto com serviços básicos. Não por acaso, o governo de Trump incluiu o sistema brasileiro na lista de alvos, em mais uma tentativa de frear avanços que fortalecem a soberania do país. 

 


Mais do que cortar custos, o Pix estimulou a formalização de pequenos negócios, levou serviços financeiros a milhões de pessoas e reduziu a circulação de dinheiro vivo, tornando o sistema mais seguro e democrático. É um caso de política pública que une tecnologia, inclusão social e autonomia nacional.