Julgamento da trama golpista na fase conclusiva
A perspectiva é de condenação, visto o grande volume de provas contundentes, mais a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, além das cenas de terrorismo do o dia 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram a praça dos Três Poderes e protagonizaram, de forma televisionada, a maior vandalização de prédios públicos já vista na história do país.
Por Itana Oliveira
Em momento histórico, o julgamento da trama para golpe de Estado envolvendo Jair Bolsonaro e mais sete réus do núcleo crucial entra na fase conclusiva para definição das sentenças.
O Brasil, que desde a proclamação da República amarga uma onda de golpismo e tomada do poder pela via da ilegalidade, julga pela primeira vez agentes das elites que atentaram contra o Estado democrático de direito.
A perspectiva é de condenação, visto o grande volume de provas contundentes, mais a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, além das cenas de terrorismo do o dia 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram a praça dos Três Poderes e protagonizaram, de forma televisionada, a maior vandalização de prédios públicos já vista na história do país.
Com cinco sessões programadas, a fase final do julgamento é prevista para terminar no dia 12 de setembro. Além de Jair Bolsonaro, os outros julgados são os generais Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Alexandre Ramagem, ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e hoje deputado federal pelo PL-RJ, Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça.