Proteção social como projeto de nação

O investimento é muito mais do que números. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a pobreza caiu de 31,6% em 2022 para 27,4% em 2023, retirando 8,7 milhões de pessoas desta condição em um único ano. A extrema pobreza caiu para 4,4%, menor patamar da série histórica. 

Por Camilly Oliveira

O novo relatório da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) mostra o que a prática já indicava: o Brasil lidera a região quando o assunto é proteção social, destinando 12,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023 a políticas públicas que garantem renda, saúde, educação e cuidado. 

 


Enquanto isto, a média da América Latina não passa de 4,4% do PIB. É uma diferença brutal que traduz um projeto de país. No Brasil se aposta em democracia social, e lá fora, em governos com tendências neoliberal, ainda se insiste em receitas de cortes que ampliam desigualdades.

 


O investimento é muito mais do que números. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a pobreza caiu de 31,6% em 2022 para 27,4% em 2023, retirando 8,7 milhões de pessoas desta condição em um único ano. A extrema pobreza caiu para 4,4%, menor patamar da série histórica. 

 


Enquanto países como Argentina e Equador aprofundam cortes sob pressão de organismos financeiros internacionais, o Brasil faz o oposto: demonstra que desenvolvimento econômico não se dissocia de proteção social. Ao investir em cidadania, o país se torna o contraponto progressista de uma AL onde muitos ainda tratam a pobreza como efeito colateral inevitável, e não como injustiça histórica a ser corrigida.