A economia solidária e o desenvolvimento regional 

Os dados, que compreendem o período de 2023 até o abril de 2025, mostram que a iniciativa alavancou aproximadamente 1.900 empreendimentos em Salvador e no interior. Na prática, gerou renda para cerca de 75 mil pessoas.

Por Ana Beatriz Leal

Um dos elementos essenciais ao desenvolvimento da democracia social, a economia solidária na Bahia ganha um incremento de mais R$ 60 milhões. Os dados, que compreendem o período de 2023 até o abril de 2025, mostram que a iniciativa alavancou aproximadamente 1.900 empreendimentos em Salvador e no interior. Na prática, gerou renda para cerca de 75 mil pessoas.
 

A Bahia foi pioneira no investimento da economia solidária, conceito que incentiva um modelo de produção socialmente justo. A Sesol (Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo), por meio da Setre (Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte), toca o principal braço da política pública no Estado, sobretudo por meio dos 17 Cesol (Centros Públicos de Economia Solidária). Outros seis devem ser ativados.
 

O crescimento da economia solidária no Brasil é um fato. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, cerca de 23 milhões de pessoas estão inseridas no setor - quase um quarto da força de trabalho nacional. O Nordeste se destaca e concentra mais de 40% dos empreendimentos cadastrados no CADSOL (Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários). Sem dúvida, uma importante política pública de transformação.