Santander: o exterminador de empregos
Não há justificativa para tamanho retrocesso. O Santander não está em crise — lucrou quase R$ 4 bilhões em apenas três meses de 2025. Portanto, na verdade, promove reestruturação que visa ampliar os resultados, à custa da dignidade dos bancários e do atendimento à população.
Por Redação
Créditos da foto: João Ubaldo
Créditos da foto: João Ubaldo
A política cruel adotada pelo Santander na Bahia, de demissões em massa, fechamento de agências e desrespeito total aos trabalhadores e à população foi mais uma vez motivo de manifestação realizada pelo Sindicato, nesta terça-feira (01/07), na agência do Santander, na avenida Tancredo Neves, em Salvador.
O diretor de Comunicação da entidade, Adelmo Andrade, destacou ainda o aumento da insegurança nas unidades. Há alguns anos, o banco espanhol retira portas giratórias das agências e até vigilantes, deixando funcionários e clientes totalmente expostos.
Não há justificativa para tamanho retrocesso. O Santander não está em crise — lucrou quase R$ 4 bilhões em apenas três meses de 2025. Portanto, na verdade, promove reestruturação que visa ampliar os resultados, à custa da dignidade dos bancários e do atendimento à população. É uma escolha política: o banco se comporta como um verdadeiro Exterminador do Futuro, acabando com os empregos, precarizando o presente e comprometendo o futuro.
Inclusive, nesta quinta-feira (03/07), acontece audiência pública, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para tratar sobre terceirização fraudulenta no sistema financeiro, com destaque para o Santander.
Na Bahia, a estimativa é de que 30% dos funcionários do banco hoje estejam sob regime de terceirização. O alerta foi dado pelo diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, José Antônio dos Santos, também presente na manifestação.