BB: abandono função pública e mirando o lucro
A postura demonstra total alinhamento à lógica privatista de produtividade, distante da função social que um banco público deveria cumprir. Não para por aí.
Por Julia Portela
O Sindicato dos Bancários da Bahia realizou, ontem, mobilização na agência do Banco do Brasil da Cidade Alta contra mais um ataque da direção do banco. A tentativa de ampliar a jornada de 6 para 8 horas, de forma arbitrária e sem diálogo.
A postura demonstra total alinhamento à lógica privatista de produtividade, distante da função social que um banco público deveria cumprir. Não para por aí. O programa de metas “Conexão” tem provocado um cenário de adoecimento coletivo. A imensa maioria das agências não atinge o resultado imposto, elevando a pressão, o assédio e a sobrecarga.
O banco ignora a realidade e transforma o ambiente de trabalho em um espaço de sofrimento. Outro ponto de preocupação é a Cassi. A diretora do Sindicato, Jussara Barbosa, alertou que o aumento progressivo das contribuições ameaça inviabilizar o acesso à saúde. A tendência é os trabalhadores pagarem mais do que o banco, o que é inaceitável.
