Mais de 100 mil novos empregos

Apenas em setembro, o saldo positivo foi de 11.350 novos postos.

Por Rose Lima

A Bahia caminha para bater um recorde na geração de empregos formais. O Estado criou 100.029 vagas de trabalho com carteira assinada, entre janeiro e setembro. Os dados são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

 


Apenas em setembro, o saldo positivo foi de 11.350 novos postos. Com o desempenho, a Bahia se consolida na 7ª posição no ranking nacional de geração de empregos e mantém a liderança no Nordeste pelo nono mês consecutivo.

 


Mais uma vez, o setor de serviços foi o principal responsável pela expansão do emprego, com 5.235 novas vagas. Em seguida aparecem os segmentos de construção (2.540), comércio (2.519) e indústria (1.113). Apenas a agropecuária apresentou retração, com saldo negativo de 57 postos.

 


“A geração de empregos ocorre em setores estratégicos, como a indústria automotiva, a indústria naval, as obras de infraestrutura e as energias renováveis”, destacou o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes, Augusto Vasconcelos. 

 

 

Setor bancário contrasta

 


Enquanto a maioria dos setores avança na criação de empregos no Brasil e na Bahia, o setor bancário segue em movimento oposto. O fechamento de agências e a redução do quadro de funcionários impactam diretamente a categoria e os clientes.

 


Para se ter uma ideia, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no período de 12 meses até o primeiro trimestre deste ano, os bancos fecharam 7.473 postos de trabalho. Número que certamente já cresceu.

 


O avanço tecnológico, que poderia significar oportunidade de requalificação e modernização do trabalho, vem sendo acompanhado por práticas que fragilizam direitos trabalhistas, como terceirização e pejotização de funções, inclusive nas áreas de tecnologia da informação e negócios.