Idosos não devem ignorar sintomas respiratórios, pode ser fatal

O vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o influenza A já superam a covid-19 como principais causas de mortes da faixa etária, no campo de problemas pulmonares.

Por Itana Oliveira

Dados da Fiocruz registram crescimento acelerado nos casos de doenças respiratórias em idosos. Entre 2013 e 2023, a letalidade alcançou 26% no grupo. O vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o influenza A já superam a covid-19 como principais causas de mortes da faixa etária, no campo de problemas pulmonares. Altamente contagiosos, os micro-organismos estão entre os mais perigosos, podendo desencadear complicações mais severas em pessoas com mais de 60 anos. 

 

Até o início de maio, o Brasil registrou, no total, 24.571 casos de hospitalização pela SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), com 11% de óbitos registrados. Os sintomas podem ser confundidos com resfriado comum, mas não devem ser ignorados, pois o risco é real.

 

A proximidade do inverno é um facilitador da questão, mas o avanço da idade também compromete o sistema imunológico, o que contribui para que os idosos sejam os mais suscetíveis à doença. Além disto, muitos vivem com comorbidades, como cardiopatia e diabetes, condições que elevam os riscos de complicações no caso de contaminação do vírus. 

 

Redução de danos é a melhor forma de lidar com o problema, a vacina ainda é o principal meio de prevenção. Idosos são prioridade e a imunização está disponível através do SUS, em todo o país. Evitar aglomerados e contato com pessoas infectadas também é essencial, afinal, nestes casos, todo cuidado é pouco.