Campanha Salarial: bancários em aquecimento

Muito mais do que reajuste salarial com ganho real, os trabalhadores devem se mobilizar para garantir manutenção dos direitos, além de melhores condições de trabalho, segurança, atenção à saúde e valorização profissional, com o fim das metas abusivas, das perseguições e demissões em massa. 

Por William Oliveira

Os bancários se preparam para uma importante etapa, a campanha salarial 2024. Com data-base em 1º de setembro, os sindicatos já se movimentam. É essencial também o engajamento dos trabalhadores.


É certo que a conjuntura política e econômica está melhor. O Brasil voltou a crescer e gerar empregos. A maioria dos acordos fechados tem garantido reajuste acima da inflação. Mas, os bancários negociam com o setor mais poderoso da economia nacional. Por isso, a participação é fundamental. 


Muito mais do que reajuste salarial com ganho real, os trabalhadores devem se mobilizar para garantir manutenção dos direitos, além de melhores condições de trabalho, segurança, atenção à saúde e valorização profissional, com o fim das metas abusivas, das perseguições e demissões em massa. 


Estar presente em cada agência permite acompanhar de perto os desafios enfrentados pelos bancários, entender as necessidades, anseios e defender os interesses de forma efetiva. Desde a definição de prioridades e estratégias até a aprovação final da pauta de reivindicações, cada voz conta. 


A soma das propostas debatidas nas bases sindicais, juntamente com as contribuições da Consulta Nacional, culmina na formulação de uma minuta a ser entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) até julho. 


As atividades da campanha ocorrerão ao longo do primeiro semestre. A consulta aos bancários está prevista para iniciar neste mês. A Conferência da Bahia e Sergipe acontece dia 18 e 19 de maio, os encontros nacionais específicos de trabalhadores de cada banco de 4 a 6 de junho e a Conferência Nacional dos Bancários de 7 a 9 de junho.