Penhor da Caixa não pode ser privatizado

O risco previsto no projeto de lei 230/2019, que propõe autorizar instituições financeiras privadas a realizar as operações de penhor, foi denunciado pelo movimento sindical, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (13/06). 

Por William Oliveira

As operações de penhor, desempenhadas exclusivamente pela Caixa desde 1934, possui um caráter social e essencial para a população brasileira. Por isto, devem continuar nas mãos de um banco 100% público.


O risco previsto no projeto de lei 230/2019, que propõe autorizar instituições financeiras privadas a realizar as operações de penhor, foi denunciado pelo movimento sindical, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (13/06). 


A possível abertura do penhor para o setor privado poderia enfraquecer as funções públicas da Caixa e comprometeria o acesso ao crédito para as pessoas. 

 

Além disto, a medida também facilitaria práticas abusivas e atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro, dada a falta de rigorosos controles de segurança no setor privado.


Transformar a atividade em um negócio lucrativo não atende aos interesses da sociedade, mas sim aos de poucos indivíduos, que querem maximizar os lucros em detrimento do benefício da sociedade.