Mais luta, por direito

A terça-feira será dia de ocupar as ruas por um direito que não veio de graça. O Saúde Caixa é conquista histórica, fruto de luta, e não pode ser desmontado por decisões frias de planilha. Em Salvador, o ato na agência das Mercês é recado direto de que trabalhador não aceita retrocesso nem silêncio diante do teto de 6,5%, que sufoca aposentados e pesa no bolso de quem constrói a empresa todos os dias.

Por Camilly Oliveira

A terça-feira será dia de ocupar as ruas por um direito que não veio de graça. O Saúde Caixa é conquista histórica, fruto de luta, e não pode ser desmontado por decisões frias de planilha. Em Salvador, o ato na agência das Mercês é recado direto de que trabalhador não aceita retrocesso nem silêncio diante do teto de 6,5%, que sufoca aposentados e pesa no bolso de quem constrói a empresa todos os dias.

 


O limite imposto em 2017 serviu para inflar lucro e reduzir provisões, jogando nas costas dos empregados uma conta bilionária. Enquanto a direção da Caixa se esconde, a realidade é dura para quem precisa de atendimento, tratamento e dignidade. 

 


O Sindicato dos Bancários da Bahia não cruza os braços diante dos abusos.  A pressão cresce nas mesas, nas redes, nas ruas e nos gabinetes. A articulação com lideranças políticas já mostra resultado. O ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa vence em dezembro e é crucial mobilização. 

 


A mobilização que derrotou a CGPAR 23 agora mira no teto. O Saúde Caixa precisa voltar a ser o que sempre foi: um plano de cuidado, acessível e coletivo. Não falta dinheiro, mas falta vontade política de respeitar quem carrega o banco nas costas.