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FAÍSCAS
Circula nos bastidores que a saída de fininho do procurador Delton Dallagnol da Operação Lava Jato está diretamente ligada com a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ricardo Lewandowski deu 48 horas para a força-tarefa liberar o acordo de leniência da Odebrecht. Ao que parece, os procuradores em Curitiba temem que mais uma bomba estoure e as faíscas cheguem a eles. Por isso, a debandada. 

CHANTAGEM
Não é possível que depois de mais um escândalo, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM/RJ), continue a ignorar os processos de impeachment contra Jair Bolsonaro. Segundo a revista Crusoé, o advogado Frederick Wassef, que defendia Flávio Bolsonaro e escondeu Fabrício Queiroz em Atibaia (SP), estaria utilizando gravações de conversas com o presidente para chantagear a família e fazer o que bem entende no Palácio do Planalto. Tudo indica que tem nas mãos uma grande bomba, capaz de derrubar Bolsonaro. Resta saber se os poderes Legislativo e Judiciário vão continuar omissos diante dos fatos.

SOLTO
Conforme acredita que retomará o controle das investigações que o ameaçam – e a intervenção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) no Rio de Janeiro é um passo importante – Jair Bolsonaro volta a ficar mais solto e mostra que não tem nada de paz e amor. Na semana passada deu várias declarações que indicam endurecimento e alinhamento com a ala mais extremista da sua base. Primeiro declarou que ninguém é obrigado a tomar vacina, influenciando as pessoas a não se imunizarem contra a Covid-19. Depois, voltou a atacar as Organizações Não Governamentais. Sem meias palavras disse que gostaria de "matar esse câncer chamado ONG".

FORTUNA
Um seleto grupo de 92 milionários assinou uma carta em que pede o aumento dos impostos sobre as pessoas com grandes fortunas, para ajudar a superar a crise causada pelo novo coronavírus. Há nomes dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido e Dinamarca, como os herdeiros da companhia de entretenimento Walt Disney, Tim e Abigail. Mas, do Brasil, nenhum milionário participa. Estranho seria se fosse o contrário, infelizmente.

EXEMPLO
Na carta em que pedem a taxação das grandes fortunas, os milionários destacam que ao contrário de milhões de pessoas em todo o mundo, não precisam se preocupar em perder os empregos, casas ou a capacidade de sustentar as famílias. “Não estamos lutando nas linhas de frente desta emergência e temos muito menos chances de sermos suas vítimas. Então, por favor. Taxe-nos. Taxe-nos. Taxe-nos. É a escolha certa. É a única escolha. A humanidade é mais importante que o nosso dinheiro”, dizem no documento. Um grande exemplo.

 

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