COLUNA SAQUE
ALTA TRAIÇÃO
Repugnante, a submissão bolsonarista ao império. Mike Pompeo, secretário de Estado de Trump, agradeceu a Bolsonaro por afastar o Brasil do Brics. O bloco, que reúne ainda Rússia, Índia, China e África do Sul, foi criado justamente para defender os interesses econômicos, geopolíticos, a soberania e a autodeterminação dos cinco países. Patriotismo fuleiro.
QUE BOM
Tem razão a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, quando diz que a pressão social construirá a maioria necessária para o impeachment. Isso mesmo. É preciso criar as condições objetivas. Tomara que ela e o partido pensem assim também na formação da unidade das forças progressistas para a corrida presidencial de 2022. E na definição do candidato, evidentemente.
NA PELEJA
Na política, como na vida, nada é impossível. Porém, é muito improvável um 2º turno presidencial em 2022 entre extrema direita e direita ou mesmo esquerda e centro esquerda. Sem chance. A tendência é dar o que tem dado desde a redemocratização, ou seja, direita e esquerda. Por isso mesmo, a partir de agora as disputas internas vão se acirrar nos dois campos.
SE SAINDO
Meia verdade, a afirmação do PGR Augusto Aras, responsabilizando o Parlamento por “ilícitos da cúpula dos poderes da República”. O Legislativo tem sido omisso, sim. O Judiciário e a mídia também. Agora, o Ministério Público pode ajudar muito. Afinal, existe para defender a sociedade e acompanhar o cumprimento da Constituição. Se saia não!
BOM SENSO
Indiscutivelmente, Bolsonaro já era para ter sido expulso da presidência há muito tempo. Motivos não faltam. Mas, não se pode, de uma hora para outra, demonizar e considerar inimigos, figuras como os ex-governadores Jaques Wagner (Bahia) e Cid Gomes (Ceará), pelo simples fato de questionarem o risco da vulgarização do impeachment. Sem fanatismo.
