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COLUNA SAQUE

FATOS
A saída conjunta dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é um baque nos planos de Bolsonaro. Mas, não se pode esquecer que os militares foram protagonistas em dois episódios golpistas recentes: o impeachment sem crime de responsabilidade em 2016 e a inelegibilidade arranjada de Lula em 2018. Não são inocentes. Nem heróis, como se tenta pintar.

 

PARTIDOS
Está bem claro: Bolsonaro quer se reeleger e os militares, de novo, pegaram gosto pelo poder, não pretendem de forma alguma voltar aos quartéis e temem que a estupidez do presidente inviabilize tudo. Briga interna de grupo político pela escolha do melhor caminho eleitoral. Mais do que nunca, a caserna e o sistema de justiça funcionam como se fossem partidos.

 

COMPARSAS
Difícil ser diferente. As trocas nos ministérios e nos comandos das três forças - Exército, Marinha e Aeronáutica - não produzirão nenhuma mudança positiva no governo. Seja no enfrentamento à pandemia, na política ou na economia. Serão apenas novos cumplices a sujarem as mãos de sangue com a necropolítica genocida de Bolsonaro. Só isso. Entrarão no lixo da história.

 

TRANSMUTAÇÃO
A esdrúxula decisão da ministra Rosa Weber, de suspender as investigações do STJ sobre crimes cometidos por procuradores federais na Lava Jato, confirma a influência maligna do lavajatismo no STF. Um absurdo. Ela, Luiz Fux, Roberto Barroso, Cármem Lúcia e Edson Fachin foram indicados pelo PT, mas viraram lavajatistas roxos. Estranha metamorfose.


MEEIRO                
O relatório dos EUA sobre violações à liberdade de imprensa no Brasil reforça a previsão de que Biden vai pressionar Bolsonaro nas questões dos direitos humanos e meio ambiente. Mas, isso não implica, necessariamente, em apoio ao impeachment ou oposição à reeleição. Até porque, tirar o capitão tem o risco de resultar em prejuízos para os interesses estadunidenses.       

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