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TRAMÓIAS
Propostas como o retrocesso do voto impresso - o que é pior, auditável, identificando em quem o eleitor votou - e agora o semipresidencialismo, refletem tentativas golpistas, sim, da direita e extrema direita, diante das evidências de que, no jogo limpo, perdem as eleições para as esquerdas. Em nenhuma democracia séria, as regras mudam a toda hora, conforme as conveniências das elites.

 

DILEMA
O projeto ultraliberal, que inclui a extrema direita bolsonarista e morista mais a direita perfumada de Dória, Mandetta, Tebet e companhia, vive um grande dilema. Está entre o inseto e a inseticida. Se não tiver êxito em outro golpe, como tenta agora com a proposta semipresidencialista, tem tudo para ser derrotado fragorosamente nas urnas. A democracia social resiste. Axé.

 

GARANTIA
Tradicionalmente de raiz golpista contra os interesses populares, pois forjadas no servilismo colonial e na escravidão, as elites nativas recorrem ao semipresidencialismo por não haver mais hoje clima para aberrações do tipo de 2018, quando Lula foi tirado da disputa presidencial ao arrepio da lei. Têm de abrandar. Mesmo assim, não é bom confiar. A melhor garantia é o povo nas ruas.

 

CERTEIRO
Ótima, a observação do professor Fernando Haddad. “O impeachment sem crime de responsabilidade contra Dilma em 2016, a fraude eleitoral de 2018 - prisão ilegal de Lula e fake news em massa - e o semipresidencialismo são três atos da mesma peça de teatro. A vítima é a soberania popular. Imagine o Congresso escolher o chefe de governo?”.

 

SURREAL
Inacreditável. Molequeira criminosa. O próprio Ministério da Saúde admite que as alterações, com xingamentos, nos dados pessoais de Guilherme Boulos, do MSTS, Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, entre outros oposicionistas, nos arquivos do SUS, foram feitas por gente credenciada. É a cara do neofascismo bolsonarista. Sim, e aí, vai ficar por isso mesmo? Facílimo descobrir.

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