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MARTÍRIOS
Bem que o governo poderia manter o termo reindustrialização - o parque industrial nacional foi desmontado pela Lava Jato, Temer e Bolsonaro - em vez de neoindustrialização. No Brasil e demais países do capitalismo periférico, o prefixo neo (novo) só lembra o que não presta: neocolonialismo, neoliberalismo, neofascismo, neonazismo, entre outros martírios.

 

BOIADA
O governo envereda por caminho equivocado e altamente perigoso ao permitir que o Centrão esvazie o Ministério do Meio Ambiente, o que facilitará graves crimes. É dar espaço para “passar a boiada”, como disse o ex-titular da pasta, Ricardo Salles, no governo Bolsonaro, em 2020. Lula se elegeu prometendo cuidar das questões ambientais. Não pode vacilar.

 

PREOCUPANTE
Do jeito que vai, com a comunicação patinando e a articulação política sem capacidade de realmente protagonizar entendimentos com o Congresso, de maioria ultraconservadora, se não houver mudança radical e imediata, o governo corre sério risco de ficar refém da oposição, predominantemente de extrema direita. As questões só andam quando Lula assume o controle.

 

ENCALACRADOS
Três figurões da extrema direita que até pouco tempo surfavam na crista da onda e agora estão prestes a se afogar. Com 16 ações só no TSE, Bolsonaro dificilmente escapará da inelegibilidade. Dallagnol, já cassado, terá de pagar indenização de R$ 75 mil a Lula e ainda corre risco de prisão no caso Tacla Duran, junto com Moro, que também deve perder o mandato de senador.

 

DESABAFO
“É um genocídio legislado. Uma teoria que inverte toda história do Brasil. Um projeto de lei que atenta contra a Constituição Brasileira. Um atentado ao direito dos povos indígenas e um ataque à nossa maior possibilidade de enfrentamento da crise climática, as terras indígenas”. Da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

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