COLUNA SAQUE
Confira o Saque desta quinta-feira, 8 de maio
ENTREGUISMO, SIM
Mais do que expor a trairagem de Galípolo com o projeto de democracia social, que o indicou à presidência do BC, o novo aumento na Selic, agora em 14,75%, é prova inconteste do quanto a autonomia do Banco Central lesa os interesses do Brasil e dos brasileiros. Coloca a política monetária a serviço exclusivo da especulação internacional, do rentismo. O povo que se dane.
OUTRO GOLPE
De caráter ultraliberal, a autonomia do BC agride frontalmente o Estado democrático de direito e a República por retirar do governo, quer dizer, do projeto político eleito nas urnas, o direito de conduzir a política monetária, fundamental para o desempenho da economia. Clara violação à vontade popular. Mais um artifício para ampliar os lucros e sabotar a democracia social.
DÃO MOTIVO
Evidências do caráter plutocrático e corporativo do Parlamento brasileiro, predominantemente antipovo: a maioria na Câmara rejeita a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, não admite o fim da escala 6x1, recusa a taxação dos super-ricos e, para satisfazer o espírito de corpo, aumenta o número de cadeiras na casa. Por isto o povo esculhamba tanto os políticos.
EXIGE MOBILIZAÇÃO
A retirada do pedido de urgência na isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, a fim de evitar o travamento da pauta na Câmara, não é boa notícia. Porém, não significa o fim do projeto, a ser analisado por comissão especial presidida por Rubens Pereira Júnior (PT-MA), com relatoria de Arthur Lira (PP-AL). Os trabalhadores precisam se mobilizar, e muito. Senão dançam.
FORTALECER BRICS
Além da celebração pelo êxito na II Guerra (1945), este ano o 9 de maio, Dia da Vitória, serve também para reafirmar o valor do Brics para a multipolaridade, a autodeterminação dos povos e o enfrentamento ao horror ultraliberal, a nova versão fascinazista que volta a ameaçar a civilidade com a escalada da extrema direita. Degeneração do imperialismo (EUA e UE).
