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COLUNA SAQUE

VIA OLIGÁRQUICA
Se as instituições funcionassem plenamente, um deputado com tantos processos graves como Arthur Lira (PP-AL) não estaria chantageando o Executivo, cobrando demissão de ministro e querendo se apossar do Ministério da Saúde. No mínimo já teria sido cassado e, quem sabe, até preso. Mas, no Brasil das oligarquias torna-se presidente da Câmara Federal.

 

BARGANHA GERAL
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, tanto a Câmara quanto o Senado, perdeu muita qualidade nos últimos anos no que se refere ao respeito à coisa pública, aos princípios republicanos, à ética parlamentar. E piorou drasticamente depois da Lava Jato, do golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016 e da tragédia Bolsonaro. Virou balcão de negociatas. Literalmente.

 

NADA REPUBLICANO
O problema central do Legislativo, mais importante poder da República na visão clássica da democracia, vai além do fato de a maioria ser conservadora. A brusca queda na formação política e ética tem produzido parlamentares, majoritariamente, sem nenhum comprometimento com a institucionalidade, com o respeito às leis. Só prevalecem os interesses pessoais e de grupos.

 

PURO CINISMO
O bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do BC, teve a cara-de-pau de afirmar que no primeiro trimestre a economia vai superar as expectativas. Pois é, se ele não mantivesse a Selic em absurdos 11,25%, o desempenho estaria bem melhor. Também não se comprometeu em, na próxima reunião do Copom, reduzir a taxa em 1% em vez de só 0,5% como tem feito. Cínico.

 

NA LANTERNA
A vida girou rápido para dois personagens centrais da história recente do Brasil. Lula, após 580 dias de prisão ilegal teve a inocência reconhecida, se elegeu pela terceira vez presidente da República e, segundo o Atlas/Intel, tem 51,7% de imagem positiva. Moro, que o mandou para a cadeia sem provas, é o mais impopular político do país (65%), na frente até de Lira (62%).

 

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