COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
MESMA GÊNESIS
Na teoria e na prática, não há como separar o ultraliberalismo do fascinazismo. Afinal, para reduzir salários, cortar direitos, extinguir políticas públicas, promover privatizações lesa-pátria e violar a soberania nacional, se faz necessário um Estado punitivista, policialesco, altamente repressor, que trate os problemas sociais como casos de polícia. São Paulo é plano piloto.
TIPOS ASQUEROSOS
No Brasil atual, só dois tipos de brasileiros reclamam falta de liberdade de expressão, dizem que o país vive uma ditadura da toga e pedem a cassação dos ministros do STF: os tolos adestrados pelas fake news da milícia virtual e a própria corja fascinazista que os manipula, como Bolsonaro, Malafaia, Trump, Musk entre outras figuras asquerosas do submundo ultraliberal.
PRECISA MUDAR
A insistência fascinazista em manter ativa a milícia virtual e usar fake news para fins políticos, eleitoreiros e econômicos, como fazem Bolsonaro e agora o bilionário Elon Musk, com ataques levianos ao Brasil, comprova a necessidade de revisão no artigo 19 do Marco Civil. Quem publica conteúdo de terceiro lesivo a pessoas físicas e jurídicas também comete crime. É óbvio.
RESULTADO VALIOSO
Uma importante vitória para a democracia, a decisão da Câmara Federal, de maioria ultraconservadora, de manter a prisão preventiva do deputado bolsonarista Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela PF de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). O União Brasil já o expulsou do partido e o Conselho de Ética tem o dever de cassar o mandato.
SUSPEITA REFORÇADA
O fato de o PL, partido de Bolsonaro, dos planos golpistas, da falsificação de carteira de vacinação e das joias roubadas, entre outros graves crimes, ter votado em massa pela suspensão da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, só faz reforçar a suspeita da sociedade do envolvimento de lideranças famosas da legenda no assassinato de Marielle.
