COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
BEM PLUTOCRÁTICO
Virou plutocracia, regime dos ricos. As elites não admitem pagar 10% de imposto sobre dividendos a partir de R$ 50 mil e os super-ricos rejeitam com ferocidade taxação de 2%, enquanto o trabalhador que ganha a partir de R$ 4.664,68 é taxado em 27,5%. E ainda há pessoas do povo, pobres, que as defendem. A mídia corporativa é o motor na manipulação das massas, para dominação e poder do capital.
LIDERANÇA GLOBAL
Independentemente de gostar ou não dele, só mesmo a estupidez para negar a postura de estadista assumida por Lula na reunião do G7, no Canadá. Tocou em questões cruciais para o mundo e a humanidade, como a urgência para conter a crise climática, convidou lideranças globais para a COP30, novembro, no Pará, a necessidade de taxar em 2% os super-ricos e defendeu a paz. Foi certeiro.
PERIGOSA ESTUPIDEZ
Diante da triste constatação de que muita gente apoia o genocídio em Gaza, o assassinato de milhares de crianças e mulheres palestinas, acha que Bolsonaro fez certo ao se omitir na pandemia e facilitar a morte de mais de 700 mil brasileiros, entre outras barbáries mundo afora, não há como tirar a razão do autor Dietrich Bonhoeffer de que a “estupidez é pior do que a maldade”. Pode crer.
SUBJETIVIDADE NOCIVA
Segundo Dietrich Bonhoeffer, filósofo alemão executado pelos nazistas, enquanto a maldade é objetiva, ou seja, pode ser contida por meios concretos, a estupidez é subjetiva, o sujeito se orgulha por rejeitar a lógica civilizacional e se orientar pela inumanidade. Fenômeno que ajuda a entender melhor a agenda ultraliberal que a extrema direita tenta impor ao mundo, inclusive ao Brasil.
MEROS FANTOCHES
O tema “homem-massa”, do filósofo espanhol José Ortega y Gasset, volta à baila a partir da ascensão global da extrema direita, Bolsonaro no Brasil, Trump nos EUA, Milei na Argentina, entre outros, e a maximização dos teleguiados, chamados de “gado”, o indivíduo sem nenhum senso crítico, manipulado pelo poder hegemônico, hoje fantoche das big techs.