COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
DIA HISTÓRICO
O Brasil todo está falando e vale a pena repetir: 22 de novembro de 2025 torna-se dia histórico por marcar a prisão de Bolsonaro em regime fechado, na superintendência da PF, ainda preventivamente, pois o prazo para último recurso encerra nesta segunda-feira (24/11). É a primeira vez que um ex-presidente de direita é preso por tentar golpe de Estado. Festa da democracia.
SIMBÓLICO 22
A transformação da prisão domiciliar de Bolsonaro em regime fechado na Polícia Federal, que os bolsonaristas tanto têm atacado, ocorreu justamente no dia 22, mesmo número eleitoral do reacionário PL, partido pelo qual ele disputou a reeleição em 2022 e foi derrotado nas urnas por Lula, candidato da democracia social. O STF escolheu a data certa. Axé, Brasil.
VEXATÓRIA FOLHA
No afã de derrotar o projeto de democracia social - o governo Lula é alvo de ataques diários - a Folha exige de Tarcísio de Freitas, a quem tanto puxa-saco, o fim do que chamou de “vexatória reverência” a Bolsonaro. Resta saber se o governador paulista, como qualquer outro candidato da direitona, seria competitivo sem o apoio do ex-presidente. Sem-vergonhice midiática.
MELHOR NOME
Indiscutivelmente, Jorge Messias é a melhor alternativa para substituir Barroso no STF, por ser, entre os nomes disponibilizados, o que mais inspira confiança enquanto reforço para o Supremo como efetivo guardião da Constituição, mais resistente às pressões externas, oriundas das elites políticas e econômicas. É uma figura de trajetória garantista no Direito.
TEM HABILIDADE
A mídia corporativa, imensa maioria ultraliberal, contrária ao governo, tenta fazer inferno, mas Lula, político experiente, hábil, sabe lidar com o jogo de interesses distintos e deve convencer Alcolumbre a apoiar a aprovação do advogado Jorge Messias para o STF. O presidente do Senado defendia o nome de Rodrigo Pacheco. O momento requer entendimento republicano.
