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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

É ANTIRREPUBLICANO

Ao afirmar que basta “trocar o CEO”, sigla em inglês para espécie de diretor-geral, “que o Brasil volta a funcionar”, se referindo a Lula, o governador paulista, Tarcísio de Freitas, expõe a visão antirrepublicana que ele, Bolsonaro, Trump, Milei e outros da mesma laia têm do serviço público. Comparam o cuidado com a vida do povo à gestão de uma empresa.


 

SÃO ANTAGÔNICOS

Fuja do candidato que promete tratar o Estado - federal, estadual ou municipal - como empresa, pois os objetivos e interesses são diametralmente opostos. Enquanto a iniciativa privada busca o lucro, o serviço público tem de garantir bem–estar à coletividade. Um não serve para o outro, são antagônicos. O ultraliberalismo sabe disto, mas tenta enganar o povo.


 

BEM ULTRALIBERAL

O envelhecimento, que voltou a gerar debates na mídia por ter sido tema da redação do Enem, só se torna problema por imposição de um modelo econômico, político e social que coloca o mercado acima das pessoas. Daí o etarismo, o preconceito contra os idosos. É a agenda ultraliberal de Trump, Bolsonaro e Tarcísio. O lucro tem mais valor do que o ser humano, a vida.


 

EFEITO CAPITALISTA

Assim como o envelhecimento e o etarismo, também o desemprego, os baixos salários, o racismo, a discriminação às mulheres, o desprezo aos indígenas, a violência policial contra pobres e pretos são efeitos diretos de um modo de produção no qual uma ínfima minoria se apodera da riqueza e condena a imensa maioria ao sofrimento. Com o ultraliberalismo ficou ainda pior.


 

SEM APOSENTADORIA

Tão em voga ultimamente, a exigência do empregador por pejotização, MEI (Micro Empreendedor Individual) e notas de autônomo para fugir das contratações com carteira assinada está na base da advertência do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de que as próximas gerações não terão como se aposentar, a menos que seja aposentadoria privada.

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