A mente ansiosa que nunca desliga
Esta enxurrada de pensamento e criação de diversos cenários não é nenhuma novidade para quem vive sob o domínio da ansiedade. Enquanto a mente imagina perigos, o corpo responde. Coração acelerado, sensação de sufocamento, vigilância constante. Até gestos simples, como comer, podem virar motivo de tensão.
Por Ana Beatriz Leal
Para quem convive com uma mente sempre em alerta excessivo, cada dia pode se transformar em um campo minado de medos. Basta uma notícia na TV, um comentário ao acaso, um sintoma corriqueiro e, de repente, o corpo acredita que está diante de uma ameaça real.
Esta enxurrada de pensamento e criação de diversos cenários não é nenhuma novidade para quem vive sob o domínio da ansiedade. Enquanto a mente imagina perigos, o corpo responde. Coração acelerado, sensação de sufocamento, vigilância constante. Até gestos simples, como comer, podem virar motivo de tensão.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que a ansiedade afeta cerca de uma em cada oito pessoas. No Brasil, pesquisas recentes mostram que o país segue entre aqueles com maior prevalência do problema. Resultado de um cotidiano acelerado e muitas pressões, inclusive no trabalho. A categoria bancária que o diga.
Mas, entender a própria mente e o corpo é importante para identificar que algo não vai bem. Quando o medo começa a ditar rotinas, o corpo reage como se cada detalhe fosse uma ameaça e a vida passa a ser organizada em função da antecipação do pior, é sinal de que algo precisa de atenção.
Buscar apoio psicológico ou psiquiátrico, conversar com profissionais capacitados e ampliar a rede de cuidado pode transformar completamente o caminho.
