O radialista Ricardo Boechat chegou ao absurdo de chamar de &ldquo;fac&iacute;noras&rdquo; os manifestantes que participavam da greve geral de sexta-feira. Passou o programa todo na Bandnews desqualificando os protestos populares. Enquanto isso, nenhuma cr&iacute;tica contundente &agrave; den&uacute;ncia por corrup&ccedil;&atilde;o passiva contra Temer. Realmente, a melhor express&atilde;o para resumir tudo &eacute; fac&iacute;nora.

&nbsp;INOCENTA N&Atilde;O

Consequ&ecirc;ncia da press&atilde;o feita por Eduardo Bolsonaro, a aplica&ccedil;&atilde;o arbitr&aacute;ria da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, agrava a crise diplom&aacute;tica entre Brasil e EUA, pois se soma ao tarifa&ccedil;o de Trump. Mas, nem por isto o Supremo vai suspender o julgamento de Bolsonaro e auxiliares por conspira&ccedil;&atilde;o para golpe de Estado. Ser&atilde;o condenados e presos.

&nbsp;

&nbsp;

PARA INIMIGOS

Os EUA, que se acham xerifes do mundo, criaram a tal Lei Magnitsky para &ldquo;combater internacionalmente a corrup&ccedil;&atilde;o e viola&ccedil;&otilde;es aos direitos humanos&rdquo;, por&eacute;m s&oacute; a usa para atacar quem n&atilde;o se dobra &agrave;s imposi&ccedil;&otilde;es do imperialismo. Mais do que uma ofensa ao STF, a aplica&ccedil;&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes configura agress&atilde;o &agrave; soberania nacional. Inaceit&aacute;vel.

&nbsp;

&nbsp;

E NETANYAHU?

S&oacute; tolo para n&atilde;o duvidar. Se a Lei Magnitsky fosse criada com o prop&oacute;sito de realmente combater a corrup&ccedil;&atilde;o e agress&otilde;es aos direitos humanos, em n&iacute;vel global, ent&atilde;o por que os EUA ainda n&atilde;o enquadraram Netanyahu, que promove genoc&iacute;dio em Gaza, e nem investigaram o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, no consulado saudita em Istambul? Casos emblem&aacute;ticos.

&nbsp;

&nbsp;

COMO ESTADISTA

Com a altivez de um estadista, Lula deixou bem claro para o&nbsp;The New York Times&nbsp;que &ldquo;se os EUA n&atilde;o quiserem comprar de n&oacute;s, vamos atr&aacute;s de quem queira. Temos uma rela&ccedil;&atilde;o comercial extraordin&aacute;ria com a China&rdquo;. E quando o Brasil aplicar a Lei da Reciprocidade, Trump vai sentir as mesmas dificuldades que tem criado para o Brasil. Pois &eacute;, &ldquo;trocado n&atilde;o d&oacute;i&rdquo;.

&nbsp;

&nbsp;

MIDI&Aacute;TICO CINISMO

A Folha, que apoiou a ditadura militar-empresarial (1964-1985), referendou a farsa do&nbsp;impeachment&nbsp;e a pris&atilde;o ilegal de Lula, ajudou a eleger o pai Bolsonaro, o sustentou por muito tempo - &agrave;s vezes ainda o sustenta -, descobriu agora que o filho Eduardo &eacute; inimigo do Brasil. Por&eacute;m, ao estilo do farsante jornalismo &ldquo;imparcial&rdquo;, esconde que Tarc&iacute;sio &eacute; da mesma laia.&nbsp;

BOAS NOT&Iacute;CIAS

Zambelli presa na It&aacute;lia, Bolsonaro, generais e empres&aacute;rios golpistas a caminho da cadeia, Eduardo, que est&aacute; nos EUA conspirando contra o Brasil, chamado de traidor da p&aacute;tria pelos pr&oacute;prios aliados e com previs&atilde;o de um triste fim, al&eacute;m de outros reveses da extrema direita. Com muita luta, o Estado democr&aacute;tico de direito avan&ccedil;a e liberta o pa&iacute;s do fascinazismo.

&nbsp;

&nbsp;

S&Atilde;O SOCIOPATAS

Um dos perigos da mentira &eacute; o mentiroso acreditar no que inventou e no caso da sociopatia o sujeito jurar inoc&ecirc;ncia do crime comprovado que cometeu. Isto &eacute; muito comum entre os bolsonaristas, que vivem no mundo da mil&iacute;cia virtual, das&nbsp;fake news. Presa na It&aacute;lia por estar condenada a 10 anos de pris&atilde;o no Brasil, Zambelli &eacute; um exemplo vivo e atual. Outro &eacute; Eduardo Bolsonaro.

&nbsp;

&nbsp;

LINHA T&Ecirc;NUE

Embora n&atilde;o haja nada que possa incriminar Tarc&iacute;sio de Freitas (PR), o fato de a PF estar investigando a pecuarista Maribel Golin, sexta maior colaboradora financeira da campanha do governador paulista, por ind&iacute;cios de lavagem de dinheiro da fac&ccedil;&atilde;o criminosa PCC, exp&otilde;e a t&ecirc;nue linha que separa os apoiadores do fascinazismo bolsonarista do crime organizado.

&nbsp;

&nbsp;

NECESS&Aacute;RIAS, SIM

Demorou, mas finalmente o governo brasileiro anunciou san&ccedil;&otilde;es contra Israel pelo genoc&iacute;dio palestino, com a imediata suspens&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es, inclusive de equipamentos militares, e fiscaliza&ccedil;&atilde;o rigorosa de importados dos assentamentos na Cisjord&acirc;nia ocupada. Medidas ainda t&iacute;midas, diante dos crimes do regime sionista em Gaza. O Brasil pode influenciar o Brics.

&nbsp;

&nbsp;

HORROR SIONISTA

O que Israel promove em Gaza, com bombardeios e agora matando a popula&ccedil;&atilde;o civil de fome, sob o falso argumento de combate ao terrorismo, &eacute; uma das piores trag&eacute;dias humanas p&oacute;s II Guerra, com apoio dos EUA e Europa. &Eacute; genoc&iacute;dio, indiscutivelmente. O Brics, como maior polo de resist&ecirc;ncia ao imperialismo, pode ajudar muito para o fim do horror sionista.

SOBERANIA, SEMPRE

Do ponto de vista da dura disputa que a democracia social trava com o projeto ultraliberal, a civilidade com a barb&aacute;rie, e sem d&uacute;vida a elei&ccedil;&atilde;o presidencial do pr&oacute;ximo ano &eacute; fundamental, muito pior do que desemprego, recess&atilde;o e a investida da m&iacute;dia corporativa &eacute; o governo Lula abrir m&atilde;o da soberania nacional. Se igualaria ao entreguismo da s&uacute;cia bolsonarista.

&nbsp;

&nbsp;

SERIA MORTAL

Com exce&ccedil;&atilde;o dos quatro anos da trag&eacute;dia Bolsonaro (2019-2022), o Brasil sempre respeitou a soberania das na&ccedil;&otilde;es e apostou na diplomacia para solucionar conflitos de interesse, como agora, no tarifa&ccedil;o de Trump. Por&eacute;m, estar aberto ao entendimento n&atilde;o significa, de modo algum, ceder &agrave;s imposi&ccedil;&otilde;es dos EUA. Seria a senten&ccedil;a de morte da democracia social.

&nbsp;

&nbsp;

PAGANDO D&Iacute;VIDAS

Apesar das amea&ccedil;as de Trump e do apoio lesa-p&aacute;tria dos bolsonaristas, o julgamento da trama golpista segue normalmente no STF, deixando Bolsonaro e demais r&eacute;us mais pr&oacute;ximos da cadeia. Se o Supremo tivesse punido os crimes da Lava Jato, impedido a farsa do&nbsp;impeachment&nbsp;e a pris&atilde;o ilegal de Lula, a extrema direita n&atilde;o teria se criado no Brasil.

&nbsp;

&nbsp;

N&Atilde;O FALHOU

No Estado democr&aacute;tico de direito, a mentira tem um custo alto. Mistura de fanatismo religioso com improbidade administrativa, o ex-procurador federal Deltan Dallagnol, que junto com Moro protagonizou os crimes da Lava Jato, est&aacute; condenado a pagar indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 135 mil a Lula pela&nbsp;fake news&nbsp;do&nbsp;powerpoint&nbsp;de 2016. &ldquo;A Justi&ccedil;a tarda, mas n&atilde;o falha&rdquo;. &Agrave;s vezes.

&nbsp;

&nbsp;

ATITUDES CONTAM

Como dizem os s&aacute;bios, mais do que palavras, o que conta mesmo s&atilde;o as atitudes. Pois bem, pela segunda vez o presidente Lula retira o Brasil do Mapa da Fome, com exitosas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, e mostra que, bem al&eacute;m do voto livre, a democracia social prioriza a redu&ccedil;&atilde;o da pobreza e das desigualdades. Enquanto isto, os bolsonaristas lambem as botas de Trump.

&nbsp;

&nbsp;

O fascínora

Relacionadas

COLUNA SAQUE

COLUNA SAQUE

COLUNA SAQUE

COLUNA SAQUE

Ultimas Notícias

O povo nas ruas pela soberania nacional

Sindicato e UFBA unem forças para preservar a história

Após negociação, Mercantil reduz meta da PLR 2025

Maioria apoia tornozeleira em Bolsonaro