Sindicato na linha de frente para conter a pandemia

A preservação da saúde dos bancários é prioridade do Sindicato. Desde os primeiros casos de coronavírus no Brasil, os diretores da entidade buscam soluções junto aos bancos, para evitar a propagação do COVID-19 nas agências. Não à toa a categoria foi a primeira no país a criar um comitê de crise com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), para tratar sobre a prevenção e o combate ao coronavírus no setor.


De lá para cá, foram várias reuniões, com avanços significativos. De cara, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu que os trabalhadores enquadrados no grupo de risco, assim como as gestantes, fossem designados para o teletrabalho. Já aqueles que tinham acabado de voltar de viagem internacional deveriam ficar em quarentena de 14 dias.


A Fenaban ainda aceitou reforçar a higiene e limpeza de todos os locais de trabalho e cancelar eventos, reuniões e treinamentos. Também entrou em contato com outras esferas, como o Banco Central que atendeu ao pedido de contingenciamento do acesso às agências, com redução do horário de atendimento. 


Nesta semana, por fim, veio a mais importante medida até o momento. Depois de cobrada novamente pelos bancários, a Fenaban restringiu o atendimento ao público, limitando apenas aos serviços essenciais, com o contingenciamento de pessoas nas agências, o fim das metas e das demissões.  Alguns bancos já se posicionaram e começam a adotar as medidas.


Paralelamente, o Sindicato dos Bancários da Bahia realiza um trabalho intenso para resguardar a vida dos funcionários do Estado. Além do contato direto com as superintendências dos bancos, tem cobrado dos governos estadual e municipal medidas mais eficazes, como o fechamento das unidades, grandes vetores de transmissão do COVID-19.


Comunicação eficiente
Além do contato direto com a categoria, o Sindicato também conta com uma rede de comunicação eficiente. Pelas redes sociais – Facebook e Instagram – e pelo aplicativo BancariosBahia tem recebido denúncias e tirando dúvidas dos trabalhadores. Além disso, a todo momento recebe informações sobre o andamento das reuniões com os bancos para as demandas específicas e como está o cenário diante do coronavírus. 


As reclamações também viram notícias, como uma forma de pressionar ainda mais os bancos a atender as demais reivindicações dos bancários, como a liberação daqueles que têm filhos pequenos ou que moram com familiares idosos. O fechamento total das agências também está entre as reivindicações ainda não atendidas, mas que o Sindicato segue correndo atrás.