Acelen resiste em baixar combustível na Bahia

A Acelen, empresa saudita que assumiu a refinaria Landulpho Alves, na Bahia, em uma transação suspeita, não demonstra boa vontade em seguir a nova política de preços adotada pelo governo Lula para baixar os valores dos combustíveis

A Acelen, empresa saudita que assumiu a refinaria Landulpho Alves, na Bahia, em uma transação suspeita que pode ter relação com as joias avaliadas em R$ 16 milhões, trazidas pelo governo Bolsonaro da Arábia Saudita em outubro de 2021, um mês antes da venda da RLAM, não demonstra boa vontade em seguir a nova política de preços adotada pelo governo Lula para baixar os valores dos combustíveis. 


Com as mudanças anunciadas pela Petrobras, o litro da gasolina em Salvador, por exemplo, poderia baixar para R$ 4,54. Um alívio para o bolso dos cidadãos que, há um ano, chegaram a desembolsar R$ 7,99 pelo litro do combustível. O gás de cozinha, outro produto que pesa no orçamento familiar, também teria uma queda considerável, podendo ser vendido a menos de R$ 100,00 em alguns bairros da capital.


Questionada, em nota, a Acelen informou que tem a própria política. “Os preços produzidos na Refinaria de Mataripe [antiga RLAM] seguem critérios técnicos, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado”. 


Quer dizer, a mudança feita para baixar os valores dos combustíveis ao consumidor, pode não chegar na Bahia e Sergipe. O governo Lula precisa fiscalizar e tomar uma atitude enérgica. Não dá para os consumidores dos dois estados pagarem pelos crimes de lesa-pátria cometidos pelo governo Bolsonaro.