Apesar dos desafios, a fome recua

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2024, o Brasil teve o menor índice de fome dos últimos 20 anos.

Por Itana Oliveira

Uma das necessidades básicas para a sobrevivência, a comida, é também um dos maiores desafios que o Brasil enfrenta durante séculos de desigualdade. Apesar de ainda haver um longo caminho a ser percorrido, políticas sociais de combate à insegurança alimentar têm sido implantadas por governos comprometidos com o bem-estar social e alguns resultados dos esforços para mudar o cenário podem ser vistos. 
 

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2024, o Brasil teve o menor índice de fome dos últimos 20 anos. O número de brasileiros vivendo com insegurança alimentar grave caiu 23,5% em apenas um ano. São dois milhões de brasileiros que passaram a ter comida no prato. 
 

O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025”, da FAO (sigla em inglês para Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), mostrou que, entre 2022 e 2024, cerca de 28,5 milhões enfrentaram algum grau de insegurança alimentar, sendo 7,1 milhões em situação extrema. 
 

Além de alimentação básica, atualmente, o debate inclui também a qualidade nutricional e sustentabilidade no suprimento de alimentos, pois o consumo de ultraprocessados e o preço dos alimentos naturais ainda são obstáculos que afetam a população mais desfavorecida.
 

A recomendação de especialistas é a combinação de políticas públicas, inovação tecnológica e educação nutricional. Compromissos do governo atual. Pela segunda vez (2014 e 2025), o presidente Lula tirou o Brasil do Mapa da Fome.