Avanço no Saúde Caixa: sem reajuste
A pressão dos empregados foi decisiva para garantir essas condições e segue essencial para futuras negociações, como o fim do teto de 6,5% nos gastos com saúde e a permanência no plano, após a aposentadoria, dos admitidos a partir de setembro de 2018.
Por Itana Oliveira
Após mobilizações nas agências, as negociações desta sexta-feira (10/10) avançaram e resultaram em proposta de renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Saúde Caixa. A proposta mantém as atuais regras de contribuição, com reajuste zero, ou seja, 3,5% do salário para titulares e R$ 480,00 por dependente.
A pressão dos empregados foi decisiva para garantir essas condições e segue essencial para futuras negociações, como o fim do teto de 6,5% nos gastos com saúde e a permanência no plano, após a aposentadoria, dos admitidos a partir de setembro de 2018.
O acordo será avaliado pelo Comando Nacional dos Bancários e votado em assembleias em todo o país. Está previsto também a inclusão de filhos até 27 anos no plano, com mensalidade de R$ 800,00 e validade até a próxima data-base (31 de agosto de 2026).
Outros pontos entrarão em vigor ainda este ano. Contribuições patronais e pessoais de ações judiciais trabalhistas, incidentes sobre valores pagos a empregados e ex-empregados serão destinadas ao Saúde Caixa. Não será permitido retornar ao plano após cancelamento, com exceção para quem já saiu, que terá prazo para reingresso a ser estabelecido a partir da vigência do acordo.
Os novos contratados terão carência de três meses a partir da assinatura do acordo. No próximo ano serão discutidas medidas estruturantes para a sustentabilidade do plano, com retomada das negociações em novembro de 2025.