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COLUNA SAQUE

GRAVÍSSIMO
A decisão do STF, que por 6x4 autorizou o governo Bolsonaro a vender oito refinarias sem consultar o Congresso - é a privatização da Petrobrás -, deixa claro que, no plano institucional, é possível até obter vitórias pontuais contra o neofascismo, mas na pauta econômica ultraliberal é só derrota. No Judiciário e no Parlamento. O ultraliberalismo unifica as elites nativas.


PILHAGEM
O Brasil está sendo desmontado totalmente. O poder econômico se aproveita da pandemia, que dificulta a ocupação das ruas com mobilização popular, a fim de evitar aglomerações, para meter mão na riqueza nacional. Além da Petrobras, a Caixa, BB, Correios, Eletrobras e muitas outras estatais têm sido fatiadas para a venda. Privatizações disfarçadas, indiretas.


INVERTEBRADAS
A tradição entreguista das elites brasileiras, que ainda têm a desfaçatez de falarem em patriotismo, é uma das chagas do Brasil colônia. Nunca conseguiram superar o espírito de servilismo à metrópole. Naquela época Portugal, hoje EUA. Por isso tanta violação à soberania nacional. Em troca de uma pequena fatia da pilhagem, se dobram. Não têm coluna vertebral.


DEVER
Ao negar o pedido da defesa de Lula para que o processo do triplex no STJ fique parado enquanto a 2ª Turma do STF não julgar a suspeição de Moro, o ministro Edson Fachin mostra que, institucionalmente, o lavajatismo ainda tem força e continua agredindo o Estado democrático de direito. A decisão foi política. O supremo tem o dever de corrigir tamanho absurdo.


LEMBRANDO
Como muita gente está esquecida e outras tantas não sabem, custa nada lembrar que o colunista da Folha Hélio Schwartsman, que na sexta-feira defendeu a venda da Amazônia por uma “boa bolada”, é o mesmo que, em 7 de julho, desejou a morte de Bolsonaro. Conclusão a critério do leitor.

 

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