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COLUNA SAQUE

OUTRA PROVA
A revelação do jornalista Denis Rosenfield, redator do livro de Temer, A Escolha, sobre a reunião secreta da cúpula do Exército com o então vice-presidente, em 2015, ajuda a desmentir a versão da extrema direita, de que o impeachment de 2016 não foi um golpe de Estado. Também fragiliza os argumentos de quem nega que o Brasil viva em regime de exceção.


EXCEÇÃO, SIM
Apesar de os fatos revelados cada vez mais denunciarem a parcialidade e das seguidas correções, por tribunais superiores, de decisões da Lava Jato, o STF não julga a suspeição de Moro, que ameaça deixar o país. E ainda há quem negue o regime de exceção, com o falso argumento de que as instituições estão funcionando. Resta saber para quem. Para o povo não é.


NO ARBÍTRIO
Se, dentro dos preceitos do que seja Estado democrático de direito, o impeachment sem comprovado crime de responsabilidade, em 2016, foi uma ruptura institucional, a retirada ilegal de Lula da corrida presidencial em 2018 foi uma violação à vontade popular, pois ele era o líder disparado em todas as pesquisas. Haja exceções. Bom, se isso for democracia...


UM LAMAÇAL
A acusação de Mandetta, de que Bolsonaro deixou conscientemente morrer muita gente na pandemia não é novidade. O Brasil todo sabe. Após sair do governo, o ex-ministro só vive atacando o presidente. Igual a Moro. Quando estavam juntos, eram mil maravilhas. As inconfidências denunciam as podridões do neofascismo bolsonarista. Lama fétida.


QUE DELÍRIO!
Engana-se quem pensa que o negacionismo encerra na terra plana. As facetas negacionistas confundem. Bom exemplo é o livro de Temer, recém lançado. Na capa azul, está escrito: “A Escolha - Como um presidente conseguiu superar grave crise e apresentar uma agenda para o Brasil”. Delírio. Seria melhor tentar explicar porque traiu. Atrairia mais leitores.

 

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