COLUNA SAQUE
NA TRAIRAGEM
Embora Bolsonaro tenha prometido acabar, o toma lá dá cá está mais vivo do que nunca na política brasileira. E pode definir a eleição para a presidência da Câmara em favor de Arthur Lira (PP-AL), candidato governista, dias atrás tido como derrotado. As informações são de que hoje ele venceria. Até o dia 2, muitas articulações, conchavos e traições.
NOTÍCIA RUIM
Péssimo para a resistência democrática, para a sociedade, enfim para o Brasil, a possibilidade de uma vitória bolsonarista na Câmara com Arthur Lira (PP-AL). Apesar de não ser grande coisa, Baleia Rossi (MDB-SP) assumiu compromisso com temas importantes como combate à pandemia, vacinação, continuidade do auxílio emergencial, entre outros.
VAI PERMITIR?
Virou esculhambação. Nada, ninguém, nenhum poder mais é respeitado. É o que fica evidente com a recusa da PF em entregar à defesa de Lula, como determinado pelo STF, aquelas conversas promíscuas entre Moro e Dallagnol, na Lava Jato, reveladas pelo Intercept. O Supremo precisa ter atitude, senão degringola de vez. Contra o neofascismo, a Constituição.
PULSO FIRME
Se a PF insistir em desrespeitar decisão judicial e não entregar a íntegra das conversas de Moro com Dallagnol, na Lava Jato, aí o STF estará inteiramente desmoralizado. Revelará incapacidade de garantir ao cidadão proteção contra os abusos do poder econômico e do Estado. Não pode haver democracia e República imperando a lei dos mais fortes.
CONTA OUTRA
É muita desfaçatez. A Folha está fazendo uma campanha de venda de assinaturas associando-a com apoio à democracia. O jornal chamou a ditadura civil militar (1964-1985) de “ditabranda”, protagonizou o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, insuflou a lava jato e endeusou Moro. Em suma, ajudou o neofascismo negacionista a chegar ao poder.
