COLUNA SAQUE
POLITICAGEM
A declaração de Pedro Bial, de que só entrevistaria Lula com “detector de mentiras”, mostra como os Marinho usam a TV, uma concessão pública, para fazer politicagem e negociatas. Afinal, uma entrevista com um ex-presidente, em qualquer lugar do mundo, é sempre uma ótima pauta para o bom jornalismo, o que nunca foi o caso da Globo.
JORNALIXO
Os crimes de imprensa deformam a democracia. O caso da ex-presidenta Dilma Rousseff é um exemplo claro. Na quarta-feira, o TCU a considerou inocente na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, explorada pela direita como corrupção, para favorecer o impeachment. Pois bem, agora, raros meios divulgam que ela foi inocentada. Que jornalismo é esse?
INVERSÃO
Na democracia burguesa, liberal, cujo formato é hegemônico no mundo, a imprensa existe com a função primordial de ser uma ferramenta de proteção da sociedade contra possíveis abusos do Estado e do poder econômico. Mas, no capitalismo periférico brasileiro, age exatamente ao contrário, ou seja, funciona como mais uma arma contra o povo.
SOBERANIA
A nova pesquisa PoderData para a corrida presidencial 2022, que mostra Lula com 52% e Bolsonaro com apenas 34%, ou seja, 18 pontos percentuais de diferença, mostra que a sociedade já fez a escolha e o absolveu de todas as acusações. A vontade popular é soberana sobre decisões do STF, do Congresso e da mídia. A direita fica doida.
ASSASSINATO
O caso da médica Michelle Chechter, acusada pelas mortes de pacientes em Manaus, ao usar, ilegalmente, nebulização com hidroxicloroquina, revela a necessidade de um esforço nacional concentrado para acabar com o negacionismo, por estimular o que há de pior no ser humano. A punição não pode se limitar à demissão da Secretaria de Saúde. Ela matou pessoas.
