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PREOCUPANTE

Sem alarmismo, mas também longe de negligenciar a realidade, merecem atenção duas observações sobre a situação político-institucional. Em artigo na Folha, Boulos, do MTST, afirma que se Pazuello não for punido Bolsonaro dá o golpe. Ao grupo Prerrogativas, Fachin, do STF, confessa receios sobre a eleição de 2022 e o futuro do Judiciário. “Seguro morreu de velho”.

 

MÁXIMO

À medida que se aproxima a eleição é preponderante fortalecer a resistência democrática. A conjuntura exige. Bolsonaro sabe muito bem que pelas urnas dificilmente será reeleito. A insistência no voto auditável, inconstitucional, é mais um pretexto para tentar melar o processo eleitoral. A extrema direita é insana. Tem comprovado. Portanto, não custa nada ligar o alerta máximo.

 

DETALHES

Para polemizar. A estupidez bolsonarista é capaz de tudo. No desespero, mesmo sabendo da tragédia para o país e que não conseguirá manter, pode se jogar em uma aventura golpista. Tem mais, hoje não há como pensar em golpe só no formato de 1964. Se os tanques sujam, as decisões do Parlamento e do Judiciário, por mais arbitrárias que sejam, soam como democráticas.

 

RELATIVO

O fato de o Exército ter aceitado passivamente a proibição de Bolsonaro a qualquer manifestação sobre a participação de Pazuello no ato pró golpe do fim de semana, o que ofendeu a corporação e os protocolos sanitários, não significa que os militares estejam fechados com o presidente. Claro, vários deles são bolsonaristas, mas muitos outros se opõem. O jogo é jogado.

 

ESSÊNCIA

A notícia de que o secretário especial da Cultura, Mario Frias, despacha e se reúne com os funcionários armado com uma pistola 9mm na cintura, à vista de todos, é o retrato fiel do governo Bolsonaro. Expõe o caráter bélico do neofascismo negacionista. Os detalhes revelam a essência.

 

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