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IGNÓBIL
O bom trabalho da CPI da Covid com as descobertas de corrupção na compra de vacinas, irresponsabilidades criminosas, enfim o verdadeiro filme de terror sobre a atuação do governo na pandemia, cai por terra com a imposição do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), de excluir o indiciamento de Bolsonaro em crimes de genocídio e homicídio. Deplorável.


 
TORMENTOSO
Embora a conduta de Omar Aziz (PSD-AM) à frente da CPI da Covid tenha sido de seriedade, não deixa de causar indignação e até desconfiança, a atitude dele ao aliviar para o clã Bolsonaro no relatório. Afinal, as investigações não deixam dúvida de que o presidente cometeu crimes de genocídio e homicídio na pandemia. Comportamento muito estranho.


 
DESCULPAS
Coerente e verdadeira a afirmação do jornalista Xico Sá, de que Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, “deve desculpas às famílias das vítimas”, ao não permitir o indiciamento de Bolsonaro por genocídio e homicídio. Outro figurão poupado é o general Braga Netto, ministro da Defesa. Já são mais de 600 mil mortes, muitas das quais por irresponsabilidade do governo.


 
INTRIGANTE
Justamente quando se aproximam as eleições e aumentam as especulações de que setores da direita que ajudaram a eleger Bolsonaro e depois viraram oposição devem voltar a se unir com a extrema direita para reelegê-lo, a fim de salvar a agenda ultraliberal diante do fracasso da 3ª via, Aziz, a Globo e outros se opõem ao indiciamento do presidente por genocídio e homicídio.


 
BALANÇO
Apesar dos pesares, no conjunto da obra a CPI da Covid foi fundamental para revelar à nação a conduta criminosa do governo Bolsonaro na pandemia, não apenas por questões ideológicas da extrema direita negacionista, mas por interesses financeiros espúrios. Não foi só incompetência, houve dolo. Está evidente. Agora é com a PGR. Tomara que Augusto Aras cumpra a lei.

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