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TIRANDO DE LETRA

Crescem os rumores de que o atual governador da Bahia, Rui Costa, pode assumir o Ministério da Fazenda em um possível governo Lula. São cotados ao cargo também Wellington Dias (ex-governador do Piauí) e Camilo Santana (governador do Ceará). Antes, Rui tem o desafio, nada fácil, de eleger Jerônimo ao governo da Bahia. Mas, como o atual governador do Estado está com a bola toda entre os baianos, pode ser que tire de letra.


BOLA MURCHA

Quem está mesmo com a bola murcha é o ex-juiz, Sérgio Moro, declarado parcial pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nos processos contra Lula. Com o nome desgastado entre os brasileiros, confessou, em entrevista à CNN Brasil, que pode não concorrer a nada nas eleições deste ano. Não custa lembrar que Moro tinha a ambição de assumir a presidência do país. Como o nome não decolou, desistiu e agora segue perdido, sem saber que rumo tomar. O povo agradece.


LADEIRA ABAIXO

A necropolítica ultraliberal do governo Bolsonaro obriga o brasileiro a racionar comida. Pesquisa da JFP Consultoria aponta que 73,1% dos cidadãos deixaram de comer carne nos últimos tempos, 10% não passam mais na frente das geladeiras de bebidas alcoólicas e de iogurte e 6% não conseguem mais comprar o feijão – alimento básico na mesa das famílias. Tem ainda as cerca de 20 milhões de pessoas que não têm nada para comer e têm de disputar ossos dispensados pelos açougues. Realmente, o Brasil desce a ladeira, e sem freio. 


OLHO DA CARA 

Tudo no Brasil custa o olho da cara, resultado da inflação descontrolada e dos reajustes consecutivos nos preços dos combustíveis. Pesquisa da consultoria Global Petrol Prices mostra que a gasolina custa, em média, R$ 7,00 o litro. O valor é 15% maior do que a média mundial. O preço é absurdo, mas o governo Bolsonaro insiste em dolarizar o petróleo. O pior é que, mesmo duros, às vezes sem emprego e mergulhados em dívidas, muitos brasileiros fazem de conta que está tudo bem e dizem que vão votar no presidente. Lamentável.


SÓ BALELA

O presidente Jair Bolsonaro assumiu o governo com a promessa de reduzir impostos. Só balela. Na prática, a carga tributária cresceu e atingiu 33,9% do PIB (Produto Interno Bruto). Os impostos, no entanto, não aumentaram para todos. Nos últimos meses, o governo Bolsonaro isentou a importação de jet skis, veleiros, dirigíveis, planadores e balões. Medida beneficia apenas os afortunados, porque para o pobre falta dinheiro até para comer. 
 

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