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IMPROVÁVEL
Dificílimo, Deltan Dallagnol (Podemos-PR) recuperar o mandato de deputado federal. A cassação foi por unanimidade do TSE. Ele pode recorrer no próprio tribunal e no STF, mas as chances são bem remotas, pois as provas contra são robustas e contundentes. O ex-procurador da Lava Jato pensou que podia enganar o Brasil o tempo todo. A democracia mostrou que não.

 

DÍVIDA
Como se não bastasse a cassação do mandato de deputado, Deltan Dallagnol e o senador Sérgio Moro (UB-PR) ainda têm de prestar contas à Justiça e ao Brasil das acusações do advogado Tacla Duran, de ter pago propina por blindagem na Lava Jato. Dallagnol foi procurador e Moro juiz de uma operação que jurava combater a corrupção, mas corrompia as leis e as regras.

 

ANTÍDOTO
Pois é, o Estado democrático de direito, que Deltan Dallagnol, como procurador chefe da nefasta Lava Jato, tanto ofendeu e agrediu com o desrespeito ao devido processo legal, às garantias individuais e à presunção de inocência, entre outros arbítrios, se encarregou, em tão pouco tempo, de enquadrá-lo na lei, antídoto poderoso contra o fascinazismo.  Santo remédio.

 

TORMENTO
O senador Sérgio Moro (UB) é alvo de uma ação por caixa 2 e mesmo que se salve no TRE-PR, o que é mais provável, pode não ter a mesma sorte no TSE. A cassação de Dallagnol o deixou atormentado, principalmente porque o que mais se fala nos corredores do Congresso, na mídia corporativa e nas redes sociais é que ele terá o mesmo fim. Está no maior baixo astral.

 

VITÓRIA
A mudança na política de preços da Petrobras, o que possibilitará, de início, redução nos valores dos combustíveis, e depois um freio nos aumentos constantes e elevados, representa, indiscutivelmente, importante vitória para o governo Lula e a democracia social na ferrenha luta que têm travado com a agenda ultraliberal. É resultado de muito esforço. Merece destaque. 

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