COLUNA SAQUE
VERGONHA ALHEIA
A descoberta, pela CPMI do 8 de janeiro, de que boa parte das doações para Bolsonaro, via Pix, totalizando mais de R$ 18 milhões, foi feita por pessoas com mandado de prisão em aberto e outras de baixa renda, inscritas no CadÚnico, só faz reafirmar o caráter delinquente do ex-presidente. É um escândalo atrás do outro. Causa vergonha alheia. E ainda há quem o defenda.
TEM COERÊNCIA
Aparentemente, o ministro da Justiça, Flávio Dino, tem razão ao se posicionar contra a criação do Ministério da Segurança Pública. Ele acha que ao invés de ajudar pode criar ainda mais dificuldades às ações integradas. Realmente, o êxito e eficiência no combate ao crime organizado, que o governo precisa priorizar, não necessita de estrutura ministerial específica.
NA DESCONFIANÇA
É sempre bom criar mecanismos de proteção à riqueza nacional contra a sanha ultraliberal, mas esta tal de Frente Parlamentar de Defesa da Petrobrás, até que prove o contrário, não merece a menor confiança. Na presidência, Eduardo Pazzuelo (PL-RJ), que deixou morrer muita gente na pandemia, e na vice o controverso Washington Quaquá (PT-RJ). A maioria é bolsonarista.
DÚVIDA ATROZ
No mínimo muito estranho que os bolsonaristas, culpados pela privatização lesa-pátria da Eletrobrás e cujo objetivo declarado era entregar à iniciativa privada todas as estatais brasileiras, agora, de uma hora para a outra, estejam preocupados com o futuro da Petrobras, que fizeram de tudo para privatizar. Algo não cheira bem nesta frente parlamentar de defesa da petrolífera.
INSANO SIONISMO
Como se não bastasse o genocídio contra os palestinos, agora o exército de Israel passou a bombardear a Síria. O apoio irresponsável dos EUA e da UE aos crimes do sionismo pode ajudar a ampliar os conflitos no Oriente Médio, com desdobramentos imprevisíveis em todo o mundo. Sem falar no estúpido incentivo à guerra na Ucrânia. Chega de morticínio, sangue e pilhagem.
