COLUNA SAQUE
CALMA, PACHECO
A criação, no governo Bolsonaro, de um sistema de espionagem clandestino contra adversários políticos, deixa claro a importância de as instituições funcionarem a contento, a fim de garantir a independência entre os podres da República, essencial à democracia, e evitar violações ao Estado de direito. E o Senado ainda quer tolher o STF. Alto risco. Segura a onda, Pacheco.
MAUS LENÇÓIS
Os dois maiores próceres da ascensão do fascinazismo ao poder central no Brasil estão em maus lençóis nos planos legal e político. Bolsonaro, inelegível pelo TSE, teve a situação agravada com a descoberta da “Abin paralela”, enquanto Moro deve ter o mandato de senador cassado. Imaginaram que ficariam na impunidade. A democracia está vencendo.
FOLHA CORRIDA
A lista de crimes gravíssimos é longa: tentativa de golpe de Estado, ataque ao sistema eleitoral, atos terroristas no 8 de janeiro, “Abin paralela”, falsificação da carteira de vacinação, roubo de joias da União, omissão nas mais de 700 mil mortes na pandemia, entre vários outros delitos. É o que os “homens de bem” bolsonaristas entendem por “Deus, pátria e família”.
NO UTILITARISMO
Tem lógica, a posição do PT de, nas eleições municipais deste ano, priorizar capitais e especialmente aquelas onde há maior rivalidade entre a democracia social e o fascinazismo bolsonarista, como São Paulo, Rio, Recife e Porto Alegre. Claro, disputando com candidatos aliados ou próprios as prefeituras das demais cidades. Posição bem utilitarista para a conjuntura. É isto aí.
BOM SINAL
A posição da CNI (Confederação Nacional da Indústria) de, na véspera de o Copom definir o novo percentual da Selic, se posicionar publicamente em defesa de um corte superior a 0,5%, é um bom sinal. Fortalece os esforços do governo e dos setores produtivos para que o BC acelere e aprofunde a trajetória de queda na taxa básica de juro. Como está, só o rentismo ganha.
