Enfim, relatório do Saúde Caixa é divulgado
Os conselheiros consideram a apresentação das informações positiva, mas ressaltam a necessidade de acesso aos dados com mais detalhamento e brevidade, a fim de negociar de forma mais adequada em mesas permanentes com a direção do banco.
Por Ana Beatriz Leal
O relatório com o custo administrativo do Saúde Caixa, com dados relativos ao exercício de 2023, foi divulgado. Até que enfim. O Conselho de Usuários já havia pedido ao banco a apresentação dos números. A cobrança sempre foi por transparência.
Existem hoje 284 mil beneficiários assistidos: 45% titulares e 55%, dependentes (diretos e indiretos), a maioria na região Sudeste. No custo administrativo do Saúde Caixa, a participação da instituição financeira ficou limitada ao teto de 6,5% da folha de pagamento.
Segundo o Relatório de Administração, apresentado em reunião extraordinária do Conselho de Usuários, na semana passada, houve queda de 1,48% no quantitativo de beneficiários do plano de saúde, em relação ao exercício anterior (2022). O custo total foi de R$ 3,2 bilhões, dividido entre despesas administrativas e assistenciais. Os atendimentos somaram 4,2 milhões e os credenciados, 19,17 mil, a maior parte composta por pessoas jurídicas.
O funcionamento da Central de Atendimento e do serviço prestado aos usuários também foi objeto de debate. Enquanto os representantes da Caixa defenderam um formato de custeio para 2024 com foco na contenção das despesas, os conselheiros eleitos criticaram a revisão de valores.
Os conselheiros consideram a apresentação das informações positiva, mas ressaltam a necessidade de acesso aos dados com mais detalhamento e brevidade, a fim de negociar de forma mais adequada em mesas permanentes com a direção do banco.
