Reunião na caixa com gosto amargo

O Saúde Caixa, inclusive, foi um dos pontos mais debatidos. A CEE manifestou o desejo de acelerar as negociações, dada a importância do tema.

Por Redação

A reunião entre a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) e a Caixa terminou com gosto amargo para os trabalhadores. O encontro, na quarta-feira, que deveria ser oportunidade para discutir avanços nas condições de trabalho, revelou uma série de decepções e frustrações. A principal foi a decisão da empresa de manter o teto de 6,5% no estatuto, medida que já havia gerado descontentamento e agora parece mais distante de ser retirada, como esperado.

 


O Saúde Caixa, inclusive, foi um dos pontos mais debatidos. A CEE manifestou o desejo de acelerar as negociações, dada a importância do tema. No entanto, o banco não apresentou propostas, o que gerou frustração.


Outro ponto de insatisfação é a falta de avanço nas demandas sobre o cargo de caixas e tesoureiros. A direção da empresa anunciou o encerramento das discussões sobre o tema, sem apresentar qualquer proposta nova. A CEE lamentou profundamente a postura e cobrou que a situação permaneça inalterada, de modo que nenhum trabalhador seja prejudicado com mudanças drásticas.

 

 

Sobre o TEIA, a instituição se comprometeu a garantir que qualquer empregado que queira deixar o programa tenha a segurança de retornar à função original. Embora este seja um passo positivo, o tema segue em debate “caso a caso”, sem resolução definitiva.

 


A situação das telefonistas também foi abordada. A Caixa informou que o processo está suspenso por prazo indefinido, sem previsão de solução. A falta de resposta clara e de alternativa razoável gera apreensão, uma vez que a categoria ainda espera definição quanto ao futuro das funções no banco.

 


Em um ponto mais positivo, a Caixa anunciou a criação de Comitês de Credenciamento Saúde Caixa, com implementação prevista para a primeira quinzena de julho. A proposta é para que as reuniões aconteçam inicialmente nos estados da Bahia e Sergipe, com data sugerida para o dia 10 de julho. O cronograma busca atender às demandas dos trabalhadores, mas a CEE ressaltou que precisa ser mais frequente e eficaz.

 


O representante dos empregados da Bahia e Sergipe na CEE, Emanoel, fez uma análise crítica da situação. Segundo ele, o encerramento das negociações sobre as funções de caixas e tesoureiros e a decisão de não retirar o teto de 6,5% do estatuto são mais uma frustração imposta aos empregados. Ele reforçou que, com a postura do banco, será necessária mobilização mais intensa para garantir qualquer avanço significativo nas negociações.