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ESPANTOSO

O neofascismo bolsonarista está detonando, em ritmo acelerado, o mínimo que sobrou, após o golpe de 2016, do que a Ciência Política chama de reserva institucional e tolerância mútua. Ao afirmar que as policias estaduais “existem para garantir o ir e vir”, o novo ministro da Justiça, Anderson Torres, incita motins contra governadores e mostra a que veio. Aberração.

 

REELEIÇÃO

Está bem claro. Anderson Torres, amigo do clã, assume com o objetivo de instrumentalizar ainda mais o Ministério da Justiça e a PF, ajustando-os aos interesses do projeto de reeleição de Bolsonaro. Sintonia fina com o Gabinete de Segurança Institucional. Não em vão as mudanças já anunciadas. Quem não vestir a camisa, dança feio. Se vai ter êxito, aí só o tempo dirá.

 

INIQUIDADE

O retrato da democracia precarizada. Em 2016, em decisão política, sem sustentação objetiva, Gilmar Mendes impediu a posse de Lula como chefe da Casa Civil de Dilma, a fim de evitar a estabilização do governo e a inviabilização do impeachment. Agora, o ministro da Justiça, Anderson Torres, comete crime ao incitar motins nas policias e o STF se cala.

 

DESVERGONHAMENTO

Repugnante, o cinismo de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. Bradou na mídia que o impeachment poderia ser uma saída se o governo continuasse criminosamente omisso perante a pandemia, porém, depois disso, Bolsonaro piorou e ele finge estar tudo bem. Ao que parece, conseguiu o que queria. Cúmplice no genocídio. O Centrão todo.

 

HEDIONDO

O Brasil já registra mais de 4,2 mil mortes por dia de Covid. Caminha para 5 mil. Filme de terror. As elites que tem força e poder para tomar uma atitude, para enquadrar Bolsonaro, conter a carnificina, ainda ajudam a pressionar prefeitos e governadores para que liberem a economia, como está ocorrendo. Hoje talvez não, mas entra para a história como crime contra a humanidade.

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