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COLUNA SAQUE

VITAL
O jogo pela garantia do mínimo que ainda resta do Estado democrático de direito, vilipendiado em 2016, está sendo jogado agora. Nos planos político e institucional. É decisivo reforçar a resistência progressista no Parlamento e no STF. Inclusive, chegou a hora de retomar, paulatinamente, a ocupação das ruas. Unidade nacional contra o neofascismo e pela democracia.


 
TRAMA
Elucubração perfeitamente crível, em época de neofascismo, terra plana e cloroquina. A ida de Pazuello ao ato pró golpe de domingo pode ter sido planejada, para criar cisão no Exército e Bolsonaro dimensionar melhor o alcance do apoio que tem na corporação. Todo mundo sabe da gravidade da participação de um general da ativa em manifestação, pode-se dizer, eleitoral.


 
PROVA
O Exército tem dívidas com a democracia, não só pelo golpe de 1964, mas também a ameaça ao STF, em 2018, do então comandante, general Villas Bôas, para manter Lula preso sem provas. Inconstitucional, o ato ajudou a parir Bolsonaro. Hoje as Forças Armadas juram fidelidade à Constituição. Está na hora de, na prática, provarem o juramento. Respeito às leis.  


 
PERTURBAÇÃO
Diante de uma realidade tão turbulenta, fica evidente que a eleição do próximo ano tem tudo para ser a mais perturbada e violenta da República brasileira. Os ex-ministros do STF Sepúlveda Pertence, Eros Grau e Nelson Jobim alertam para as tentativas de deslegitimação e desmoralização do Supremo. O neofascismo bolsonarista está desesperado. Aposta no caos.    


 
DOLO
A CPI da Covid desmascara a necropolítica bolsonarista. Comprova que a negligência perante quase meio milhão de mortes não é só incompetência. Leitos militares negados para civis, remédios prescritos mesmo se sabendo da inutilidade, atraso premeditado nas compras de oxigênio e vacinas, entre outras barbaridades. Tem planejamento, é dolosamente executada.

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