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VÍCIO
Afora a questão ideológica, partidária, dentro de uma avaliação mais realista, sociológica, fica muito difícil garantir que a simples mudança do presidencialismo para parlamentarismo seja suficiente para por fim às constantes crises políticas ocorridas no Brasil, sempre resultantes de manobras das elites para justificar rupturas institucionais. Vício golpista.

 

CERTEIRO
“Setores das classes dominantes - e seus representantes políticos e institucionais - continuam os esforços para encontrar uma saída política que assegure a proteção de seus interesses e privilégios, ampliados a partir do golpe de 2016”. Trecho de artigo do sociólogo e jornalista Milton Alves, sob o título “Semipresidencialismo: um projeto para fraudar a vontade das urnas”.

 

EXPLÍCITO
A olho nu. A proposta do semipresidencialismo, leia-se parlamentarismo, visa unicamente garantir a agenda ultraliberal, que inclui o desmonte do Estado, privatizações lesa-pátria, corte de direitos, destruição das redes de assistência social e restrições das liberdades, diante da possibilidade de a democracia social reconquistar o poder central. Mais um golpe. Sempre assim.

 

GENUÍNO
Lula está certíssimo. “O Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como agora, tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso da história do Brasil”. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, reagem por corporativismo, e os adversários por oportunismo. Mas, o povo o apóia. Vide as pesquisas.

 

PARADIGMA
A democracia se consolida e evolui com o fortalecimento das instituições. O caso do Telegram é um bom exemplo. Bastou o STF bloqueá-lo em todo Brasil que, imediatamente, o aplicativo cumpriu o que o Tribunal já determinava há tempo: a retirada de link no canal de Bolsonaro com dados sigilosos de inquérito na PF. Isso não é liberdade de expressão. É crime.

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